sábado, 10 de maio de 2008

Para sempre amadores


E fez-se a apresentação! Foi na última quinta, e os aplausos quase não nos deixam sair do palco. Ontem foi nossa demonstração de trabalho, também muito bom. Missão cumprida! (Ufa...)
Enquanto isso, São Paulo teve o maior engarrafamento de sua história, o casal Nardoni foi preso e Dica ainda não se tocou que, em blog, comenta quem quer e lê quem tem interesse.
Apesar disso lembrei desta bandida várias vezes enquanto estou aqui, principalmente quando fui à Loca na quinta-feira com Oswaldo e Rogério. Sim, Rogério foi, pasmem! E adorou, pasmem mais ainda!! Graças à Johnny Luxo e seu repertório fantástico. Pista lotada, muuuita gente bonita e cerveja à R$6,oo!! Ok, tá caro, mas super-recomendo.
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A reflexão sobre a alma femina parece persistir. Creio que são das mulheres os personagens mais interessantes que a dramaturgia em geral nos tem a oferecer, sempre com conflitos e ideiais bem mais profundos e compreensíveis, por mais cruéis e/ou esdrúxolos que possam ser.
O Teatro en el Blanco, companhia chilena, nos presenteou com Neva, uma história que se passa em São Petersburgo, na Rússia de 1905, onde três artistas (um deles a esposa de Anton Chekov) ensaiam diferentes versões da morte do autor russo. A fronteira do idioma não atrapalhou em nada a comoção pelas interpretações de Jorge Becker, Paula Zúñiga e Trinidad González que, com certeza, foram escolhidos a dedo seja pelo diretor (Guillermo Calderón) ou por alguma dessas forças "místicas" a quem atribuímos as maravilhas que não conseguimos compreender.
Ontem à noite pegamos metrô até o Pateo do Collegio para vermos Maria Lira, a simples história da artesã do Vale do Jequitinhonha que modificou a forma de se apreciar a cultura de sua região sem nem se dar conta disso.
Atores amadores em um cenário belíssimo (tanto pelo artesanal, quanto pela arquitetura cinza que circundava a praça) nos deram o prazer de ver que nossa Grande Arte pode conviver muito bem de variadas formas e de variadas maneiras de se fazer, e que, quando se tem vontade, se dá a verdade, e a gente acredita no que vê. Sejam os grandes atores chilenos ou os amadores, mas não menores, meninos mineiros.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eh verdade amigo, fui infeliz em minha colocação..
Dessa vez soh li a parte que me interessava, que era a parte falando da vida alheia..da sua vida no caso!

Toh morto de saudades, jah..
Primeiro pq vc num me atende..
Rick, pelo menos, teve essa consideração com a minha pessoa..

Sonhei contigo de quinta pra sexta..Um sonho engraçadissimo..vc era um mutante.. :S

Chega logo bee. Quando vc chega messssssmo?!

Rogério Mesquita disse...

Sim, eu fui!